O tema é, nesta altura do ano, ainda mais incontornável. E,
por isso, voltamos a falar de turismo, uma bela fonte de interesse para
refrescar o nosso Verão.
Continuamos a ver muita ideologia política a tentar meter-se
numa matéria cujo escopo principal devia basear-se apenas no velho lema de “boa
cama e boa mesa” e, mais modernamente, também de “bom lazer”. E é tal essa
guerra ideológica que já se vê responsáveis locais de um partido a acusar a
atual autarquia de copiar ideias do seu programa. E isso é mau? A ideia não era
boa? Ou será boa, se for executada por uns, e será sempre má se for executada
por outros?
A ideologia cega, levada ao extremo, é capaz de querer pôr as
autoridades, nacionais ou autárquicas, a controlar ao mínimo pormenor tudo o
que diz respeito às atividades turísticas. Há dias falava-se, por exemplo, de
uma uniformização de esplanadas (mesas e cadeiras iguais, ementas iguais, não
sei se empregados vestidos de igual!). Há tempos que se vem falando de uma regulamentação
apertada a tudo o que são inovações em matéria de transporte e captação de
turistas.
A variedade e diversidade, que todos concordam ser uma
motivação para o nosso turismo e do agrado dos que nos procuram, podem ficar
comprometidas com esta cegueira controladora. Como vi há dias os proprietários
de um local turístico de excelência reclamar da autarquia respetiva medidas
para acabar com as moscas que atacam as esplanadas locais, apetece-me dizer: -
a continuar assim vão acabar todos a encher-se de moscas!…
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